Publicado em 15 de julho de 2024
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Expectativa é que a IA possa liberar até 12 horas por semana, permitindo que os profissionais dediquem mais tempo ao que realmente importa

O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é uma meta almejada por muitos profissionais, especialmente após a pandemia, que trouxe o escritório para dentro de casa e misturou ainda mais os limites entre vida pessoal e profissional. De acordo com uma nova pesquisa realizada pela Thomson Reuters, ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) podem ser a chave para alcançar esse equilíbrio tão desejado.

Transformação no ambiente de trabalho

A pesquisa, conforme artigo da Inc., entrevistou mais de 2.200 profissionais e revelou que 77% deles acreditam que a IA terá um impacto transformador em suas carreiras nos próximos cinco anos. Em média, os trabalhadores dedicam 46 horas por semana ao trabalho, mas mais da metade sente que não tem tempo suficiente para fazer tudo o que gostaria. A expectativa é que a IA possa liberar até 12 horas por semana, permitindo que os profissionais dediquem mais tempo ao que realmente importa.

Prioridade no bem-estar

O principal desejo dos trabalhadores é usar o tempo economizado pela IA para melhorar seu bem-estar. Vinte e quatro por cento dos entrevistados afirmaram que gostariam de investir mais tempo em hobbies, descanso e em desenvolver um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Outros 10% disseram que usariam o tempo extra em projetos de longo prazo e tarefas principais.

Adaptação e aceitação da IA

A pesquisa também revelou um certo ceticismo sobre a implementação da IA. Enquanto metade dos profissionais espera melhorias significativas ou moderadas no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal nos próximos cinco anos devido às capacidades da IA, 38% acreditam que não haverá mudanças. Esta divisão reflete a incerteza dos profissionais quanto ao impacto futuro da IA na carga horária de trabalho.

Apesar das dúvidas, muitos trabalhadores estão otimistas sobre o valor que essas tecnologias podem agregar ao trabalho, como a capacidade de lidar com grandes volumes de dados, reduzir erros humanos e fornecer análises avançadas para a tomada de decisões. No entanto, ainda há preocupações sobre a segurança da IA e a privacidade dos dados, além de incertezas sobre como melhor incorporar essas novas tecnologias no ambiente de trabalho.

Preparação para o futuro

Mary Alice Vuicic, diretora de pessoas da Thomson Reuters, enfatiza a importância de reservar tempo para aprender e experimentar com a IA, além de fornecer aos funcionários maneiras seguras de explorar essas tecnologias. Ela acredita que a capacidade de adaptação e aceitação de novas tecnologias será um diferencial competitivo para empresas e profissionais.

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